Vermelhas
Pincelar liberta.
Preencho cores vermelhas
Imaginando pupilas
tragando tulipas
refletindo veias
desafogando sangue
desiludindo métrica.
Desflorindo cinza e o que
não tange.
Não sou pintor
sou poeta
escritor que nunca foi pago
inventor de liberdades
de mentiras sem maldades
e saudades azuladas-vermelhadas
intrépidas.
Meu ofício pode ser seu
fardo.
Tudo fica
na avaliação que almejas
nas batidas vermelhas
do que desejas
encruada ao ponto de vista
e do que defino
regra
e hino.
Pincelar é saída, entrada,
meta.
É desatino.
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