Puxe todas as intenções
Usando de fibrilações
Puxe todas as intenções
E vibres fibras ações
Nas pétalas que procrastina
na pele
Azul do céu que admira o
silêncio sem véu
Levado por um vento, que
antes foi tufão
E bem antes do antes só era
imaginação
Num sonho de uma criança
feliz
Por que comeu se lambuzando o
doce
Algodão e maçã verde
Que eram colhidas em algum
lugar ao sul
Muito mais ao sul de
qualquer amor ou sede
Pois os amores estão além
dos extremos
E da certeza, rasgando tudo
com dentes de gozo e fome
Olhar de mãe e glória, jeito
de pai e derrota.
Aqui arde o amor
Onde o impulso me cruzou
Ditando a vida como maior
professor
Nessa morada, labirinto para
perdidos
Que procuram suas histórias,
aflitos
Ou, simplesmente, fardos
Depende de onde encaminha
seu campo de visão
Ou para onde direciona seu ardo
Esse andar que vai sem parar,
pelo chão
Nada incauto.
Pode ser sempre mais
E claro como água
E cheiro como a luz
Mas as forças te levam a ser
pó como fumaça
E espesso como cinza
Lágrimas e sorrisos são
notas musicais
Poemas e músicas são as
pinturas
Dessas notas abissais.
Puxe todas as intenções
Elas estão como cães.
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Poema inédito
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