ApoesiApoemA pura!
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Poesia de Vanguarda
S O B R E
a P O E S I A
composta de versos e rimas
de
sentimentos
incrédula e agnóstica filosófica
palavra de Deus na boca dos homens e loucos
na caneta do poeta
onde se têm árvores e louros
galhos
atrasos. Augustos.
Sobre
a vida, o gozo, o podre e o vômito
sobre
a melancolia
sobre
a antropofagia
sobre o júbilo
a
aurora
o
arrebol
o crepúsculo
sobre os detalhes as entrelinhas
estrelinhas
as curvas e vãos buracos negros
sobre o Universo
s
e t r
s ela a
poesia
toda espelhada, dita pela vida e pela morte.
Subjetiva
lúdica, inofensiva, seca, imatura, crua
escrevo nas alturas
(de cara também) é sobre o diferente do normal
o que é normal?
NadaTudo
nada o tudo dos mares vai ao povo índico
ao povo índio
sou negro, índio, português, italiano,
francês, baiano, juazeirense nordestino e soteropolitano, teresinense,
baianense, brasileiro, vermelho
sul-americano, indivíduo mundial, global,
capital
universal, sou Multi, High tech
filosofal; ...
isso
tudo nascido em Alagoinhas
interior baiano das laranjas
sou poesia.
É sobre mim que estou alcoolizado com a
poesia
com as palavras, com a rima
os versos o
continuísmo
o
ácido
e as orgias
se bem que é no grotesco
e
seco
que
chego ao sebo
(rima)
rima minha menina
abra-te
o verso
(verso) é
algo sem controle, não sobra resto.
Insatisfeito, imensurável, inacabado vou
em número irracional
no infinito de tudo ir
ir
a pé nas trincheiras
antagonista
mas o amor, este clichê
esta palavra popular apropriada a qualquer
mentira
alegria gozada
esta também faz parte
neste ser composto, desde o início
cosmicamente falando
(isto é mais uma verdade deste indivíduo
monoteísta)
ahhh todos os monoteístas
insuficientes
aqui
redigo:
se não fosse o
sexosexosexosexosexo
sexosexosexosexo
sexosexosexo
sexosexo
sexo
!!
a explosão liberada por Deus aos nossos
primeiros descendentes
Adão Eva cobra
maçã
Fração
Uma fração milésima de 7 dias
Diz a bíblia
Ou
de bilhões...
Diz
a ciência
(não importa, o tempo é imensurável)
pois o que assegura agora é meu vício
e meus lírios
feitos ao ponto, em busca das cores
o poeta ali, é viciado em chocolate
eu aqui viciado em |~|
PI X - Y = Y + X
controvertida, abusiva, introspectiva
disseminativa
recreativa, V A N G U A R D I S T A INTERESSANTÍSSIMA a poesia
fobia, demagogia, nostalgia
esta
passa, passa, passa
nostalgia
é uma ferida que invade cheia de pus e
vaidade.
Sou vaidade
sou luxúria
usura
clausura. Falo sobre o político
o leiteiro (influência de Carlos)
os amigos, os invisíveis
indulgentes
crentes, recentes à vida
insuficiência sobrenatural
por isso vou além
redigo: digo amém.
Além
do que vem
olho o original
entendo
o racional
BLÁ, BLÁ, BLÁ, BLÁ, BLÁ
e
também um monte de baboseira falo
S O B R E a
P O E SI A
Ela cantada
Rimada
Estética
Cética
De Deus Deu
Do Diabo Dia
Do Caralho Cara
Do Eu's Neu
Orfeu
Alceu
Amon-há
Em silêncio
De um movimento aparento
Do A.
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É do inicio das eras que Jesus é o maior dos poetas
e um grande bebedor de vinho como eu
o
Emanuel
herdei seu nome e seus cabelos longos e
barbas
de profeta
mas me tacham de drogado
poucos
dão-me os ouvidos à me ouvir
quero demonstrar-lhes também à ir
é
Sobre a Poesia
essa orgia insana de idéias
e virtudes e desgraças
é sobre algo que não tem mais o nome
não eles...eles quem?
Mas são eles que me chamam pelo nome
ohhh Juazeiro
Zé, Guto, José
Augusto
(ninguém
me chama de Sampaio)
chama Josué não
de Emanué
(ninguém
me chama de Couto)
nem Emanué (nem
neto) fico em fé
mas é Emanuel, não Emanué
é
Emanu
el
Emanu
énu
Ema
elnu Ema
énuma
É
e depois de nove meses se vem o filho com ou
sem abrigo.
O mundo, a vida, o sorrir, o gozar, o
brochar, o chorar
o lugar dos poetas é o mundo
o mundo branco listrado
composto de expurgo de vômito de medonho e de
amor
o clichê
mas entre o ser e você
existe o clichê.
Eu e você, juntinho assim no poeminha
no quartinho, curtindo nossa alegria
(mas vamos ser sinceros, quem não quer
dinheiro? E um apego)
todos querem o plástico eu também
mas antes "meu
Deus digo amém"
está
para o céu a minha sorte está
ao inferno a minha ordem
está em desordem
Sobre
a P
O
E
S
I
a minha
ApoemApoemiA
estás na prole tempo anacrônico me engole
e no fim só saberão; o pó, a areia, os vermes e seus respectivos
Excrementos.
Você a flor mutante a girassol rosa
Sorri para mim agora!
P
o
e sia & C
orgia O
N
C
R
E
T porra
A o
V
a n g u a r d a e d r o g a
t
a abre agora é
hora!
Liturgia; instituído não pelas igrejas
massificadoras da massa
e sim pelo verso, rima
lambuzo
com estética
saio da merda, entro pelo cu explodo pela boca com um
grito
e vou ao céu, tocar tomar no dedo mindinho de
Deus
logo em seguida caio desesperado ao encontro
do Demo-Diabo
e o chupo até
porque ele é Fêmea
e mais uma palavra carregada de dogmas e
ética
Sobre a Poesia, não há
certo errado, sobre a sacristia
há o pão e o sangue de Cristo
hão vinhos e profanos
sou mais um destes que profanam
que me odeiem ou me amem
mas que me sintam e leiam-me.
Não mostrarei respostas e novas regras
estou impregnado a ordem
excêntrica da lua
estou exposto a todos os gostos, cores, dores e sufoco
ir
apenas
mas para onde?
é
a resposta que menos interessa
mas a poesia, ela sim, sobre regras ou merdas
fetais fatais
ela a poesia
poemia
a sucumbista, a subversiva, a diluída
(está na época agora)
nestas palavras restas palavras através destas linhas e setas
ela a flor mutante
alívio, altiva, itinerante. Constante.
Impregnada na miséria do outro que meus olhos
e criação burguesa esconde
mas que minha depressão e solidão
revelam-me
sendo
o chão estático
ou aquele mosaico
o negro que passou
a negra que ressuscitou meu intuito de querer
mais o sexo anal
foi aquela negra de minha altura que pouco
falava
e tinha metros de bunda
e me dava de quatro
bem vindo ao gozo pelo gozo
até
porque o amor é clichê e quando ele vem quase sem querer
tudo resolve entreter e dissipar gozar quase sem
querer quer
resolvo apenas dizer, inverter ter
deixar crescer crer ser
e o assunto me engole olhe
"sou 50% sAeMxoR e 50% o resto"
mas é necessário que os percalços sejam controlados
pois inerente a mim está tudo
em mim
existe tudo. E
um absurdo murmúrio astuto.
Sobre o Poema
um
gozo, um beijo no rosto e outro mais bondoso
ante-gosto nu-gosto, sufoco
não
enjoo e continuo a cheirar ou ...
(agora uma pausa para os demais se
conectarem)
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------------------------------------------------------------------------ L& ressalva:
não
construo poesia
a
rima o verso
escrevo, acaba, quase nunca recomeço
e no fim...aqui está ela indiscreta
e secreta
um
tanto de palavras
incompreendidas
e que por poucos
serão
lidas
sei que o maior barato está nos ilícitos e
alucinógenos
e na boca do moralismo quando sós inglórios
aparato e status radicalismo e liberalismo
suicídio: penso algumas vezes
se bem que ultimamente as mulheres e
outros...
(como outra opção) fazem-me dizer não
é pura degustação depuração da minha
apimentada criação
(uma caixa de ressonância magnética)
quero chegar até os vermes
estes que só a terra sabe onde estão
(influência de Augusto, meu chará)
quero relembrar sobre a D O R
A M O R
subjugar querer
e não ter me faz poetizar sobre rotina
e
coisas divinas...
santo dia
igual a outro dia
que está impregnado em minhas lembranças
que não sai de minhas entranhas
que não mata a saudade de minha insana
não repara
nem
arranha
foge da sina umbigo
continua, fecha teus ouvidos
aos outros que te apontam
não esqueça de procurar abrigo
goze com os que te acanham
mas liberte-os, assuma-os.
Todas estas palavras sem sentindo.
Toda esta poesia sobre a poesia.
A poesia personificada em sincronia.
Assumo o não sentido.
Por isso tantos resquícios e abrigos de
braços que espreitam o amor
o amor o
clichê em palavra
(não mais que esta poesia)
o démodé nas cartas românticas
e moralistas desta vida.
Liberte a sua mente.
Sobre
A A Poesia.
Opino, aconselho;
Leia João Ubaldo Ribeiro
o livro dos ditos, dos Budas Ditosos
S O B R E a Poesia
Liberte a sua mente
Aceite
a familiaridade sobre
a homossexualidade (sobre
tom de protesto)
quem nunca brincou de doutor e médico na
infância, não lembra, mente bem ou não foi criança...
S I
o
e b P A
r
e
do a (gora)
agora que se entorta na escuridão de minha
eterna aurora
glória e derrotas
sobre o silêncio e desprendimento do vento
em tudo social e vaidade
alimento do nosso ego do nosso sexo
não sou cego, enxergo; recesso seria
se em nenhum dia me entendesse como orgia ou
burguês, hipócrita, lei, história, e nada
mais sei
a
pura ordem dos dias
e das vias, assim caminho e vou.
Não chegarei cheirarei com a camisa de Vênus
ou Escarlate
de
Sócrates ou Lincon
sou que os outros apontam
auto
afirmo a condição
da contradição e mentira
assumo
meus nomes
e ponho armadura grito, expurgo
assino-os todos os dias sobre a minha Poesia
alegria, desgraça, mentira, boemia
e na alcoolização da poemia
sigo.
Sobre a minha vestimenta
minha barriga imensa
poesia isenta
e
cega aos compromissos da métrica
N U N C A
N U N C A N U N C A N U N C A
N U N C A N
U N C A
N U N C A
submisso ao ridículo de não estar
sendo ou não sendo persuasivo, criativo
abusivo
Poesia de VanGuarda, poesia e tara
(pois tenho tara sobre a vida)
Poesia Cósmica Baiana Concreta Existencial
Antropofágica Contemporânea
ApoesiApoemA
e rótulos chulos e
dedos apontados
exploda em minha parte epidérmica exale-se ao
mundo.
Poesia enigmática, sem vestimenta de letras
que explodem do papel em busca do gozo
oferecido pela realidade, em busca do sopro
conduzido pelo existencialismo e metafísica
poesia sólida, concreta. Poesia de nomes de
dentes.
Agora não é mais minha, agora está absoluta
na eternidade do sempre, onde não se sabe o
onde que é agora.
enclausure exale dissipe
ofereça
Sobre A Poesia
Agora. Destroçando idéias metas regras
fundindo
o verso e a rima
subtraindo o indício e suicídio
árvore cheia de galhos
em as
todas direções
encontrando-se na ligação antagônica
divina e crua da prosa poética minha ApoesiapoemA.
Aqui sempre à estar (há)
às sensações
eu – fumaça, sangue, Zé, futuramente pó
do interior, filho de dois pais
e
criado pela mãe
o filho da mãe de cabelos ao vento, mesmo sempre careca
agora
repasso
estou
isento.
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Leia a obra 'O outro lado do olho':
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