Poema assinado por José Couto, o poeta obscuro.
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Na
hora do suicídio
A ilha de Itaparica
Na
hora do suicídio
No
momento da execução
Antes
da coragem
E
depois do ato quando
silêncio
O
suicida pensa na vida.
Por
isso, oficialmente descarado
Entorpecido
de vinho
Refletindo
entre matos
Jogo-me
ao mar
Naturalmente,
com mérito, lisérgico.
Afinal,
o céu toca o mar onde o amarelo faz flutuar.
José Couto
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