Veja abaixo a entrevista com Cavalcante Veras do “Guardia
Nova”!
Me fale um pouco sobre esse trabalho “Guardia Nova”?
Porque esse nome? De onde surgiu a ideia de fazer esse álbum? E quem é a “Guardia
Nova”?
A Guardia é um projeto dentre outros
tantos projetos lançados a cada momento mundo afora, uma reunião dessas cabeças
compositoras, que me foram apresentadas por Hugo Trincado durante a gravação
dos EP da Trinco, outro projeto, desembocando em mais composição e logo mais
vontade de mostrar material. Guardia Nova é o sobrenome de um amigo com quem
dividi casa, um uruguaio de muitas letras, gosto do som, acho que a poesia da
pessoa contaminou o nome, quando gravávamos o EP Quando Chegar, lembrei dele e
propus. Depois do Trincado as coisas se desenvolveram mais com o Jan Pablo que
é o motor dos projetos gravados, mas com os toques essenciais multi-
instrumentais de Dmitri Petit.
Que
relevância musical esse álbum traz para a música?
Pra nossa música, é muito relevante, é o plasmar de uma
fase, de uma época em que Jan e eu completamos os pensamentos um do outro
musicalmente, coisa a que o tempo se atreve e desgasta, por isso celebramos
isso agora com esse álbum. Mas, se você quiser uma ideia vasta relacionando
esses sons com as cenas que temos hoje, preciso de mais tempo, somos muito
influenciados pelos compositores de nosso tempo, mas não sei se o que a gente
faz, toma parte relevante em alguma cena.
(Um clipe deles que gosto demais)
Senti
uma modernidade na produção e musicalidade do álbum, isso veio de onde? A
intenção era essa?
Provavelmente pelas inserções eletrônicas com que Jan
constrói as músicas, que também não é novo, o novo nesse trabalho tá nessas
exatas-pessoas-muito- específicas misturando seus materiais
intencionalmente com esse fim estético.
Que
música você indica para os leitores do meu blog do “Guardia Nova”?
Sou bem diferente de meus comparsas Guto, sou um admirador
inveterado das composições de amor, vivo tentando cantar essas confusões das
formas que consigo, por isso quando ouço, ouço e indico ‘Sem Saída’, uma canção
de amor que fizemos pra um moreno nosso chamado Leo Freire
(Ouça a música aqui nesse link)
Vamos
falar um pouco de você, Joniel Veras ou Cavalcante Veras?
Tenho muitos nomes, depende da posição. Joniel Veras e
Cavalcante Veras e Veras e Joni e João e Jasper e Indiano e nego e preto, etc.
Compor
ou cantar?
Compor e cantar, mais compor que cantar.
Veras
você compõe, canta, escreve poemas, é artista plástico, o que falta, atuar?
Falta atuar né, rs, na verdade o que vocês não sabem é que
sou um grande dançarino contemporâneo, mas isso é arte pra outro momento.
Onde o
leitor do blog pode encontrar mais notícias do “Guardia Nova”?
Control cê, control vê
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