quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Vanessa Trajano e a sétima arte

Vanessa Trajano é escritora, atriz, artista plástica e agora é também produtora de cinema. Eu a conheço há mais de dois anos, o que poderia ser pouco para muitas amizades, mas ela é tão vibrante no que é ser Ela! Que me sinto íntimo ao ponto de admirá-la e respeitá-la ao extremo da doçura :D

Confira abaixo uma entrevista dela sobre sua parte cinematográfica e acesse o link de seu curta metragem “Worktrailler: Uma mulher Incomum”, aqui: https://www.youtube.com/watch?v=NMSDhKDdBuI&feature=youtu.be 





Vanessa, fale um pouco desse curta – Mulher Incomum? É seu primeiro filme?

Não é meu primeiro filme. Eu já participei de um que foi feito pelo curso de cinema da Casa da Cultura de Teresina, mas participei atuando. O nome do filme era Anverso.

Como essa experiência cinematográfica mexeu com você?

Durante essa produção, aprendi muitas coisas sobre cinema mesmo, que ficaram guardadas em mim. Esse filme, "Uma mulher incomum" não foi eu quem dirigi. Foi meu amigo Cassio Rodrigues, como aparece nos créditos. Eu apenas produzi, ou seja, convoquei a galera, fiz roteiro, divulgação, etc.

Qual foi sua inspiração?

Bom, a minha inspiração foi (pasmem) porque vi passando em algum lugar um Trailer da nova turnê da Beyoncé, de um filme que nunca irá ao ar. É um trailer de um filme que não existe. Acabei achando muito massa o jogo de marketing deles. É claro, são os monstros da publicidade do planeta. Quando tive um insight de fazer algo parecido: um trailer da minha obra. No entanto, não é de uma obra específica como fazem por aí com booktrailers. Esse meu trailer é pra divulgar toda a obra. Desde “Mulheres Incomuns”, “Poemas proibidos” e até as coisas que escrevo no meu blog, que não estão em nenhum livro.Tipo, tentei criar uma história em que eu pudesse encaixar frases minhas com trechos de poemas dentro dos diálogos. Acontece principalmente no final.


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Leia o blog de Vanessa Trajano:











sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Leia uma entrevista e conheça o trabalho do escritor Achel Tinoco

Achel Tinoco é poeta e escritor e o autor tem várias obras, como:

"Outra parte de mim";
“Okavango”;
“Retrato sobre tela (prefaciado pelo prof. Jorge Portugal)”;
“Vilarejo dos anjos (prefaciado pelo prof. Pasquale Neto)”;
“Até parece que foi sonho — sobre a vida de Tim Maia (prefaciado pelo cantor Ivan Lins)”;
“As nudezas secretas de Eleonora (prefaciado pelo escritor José Louzeiro)” e;
“Batalha de Mestre (prefaciado pelo imortal Moacyr Sclair)”.

          Além destas obras o autor, têm outras, confira na entrevista abaixo, depois de ler o texto “DO JEITO QUE ESCREVO”:



DO JEITO QUE ESCREVO

Escrever é simples como o surgimento de uma ideia. Não quer dizer que toda ideia seja boa, do mesmo jeito nem todo mundo conseguirá escrever bem.
            Se você se predispuser a escrever, simplesmente escreva como se não tivesse outro compromisso amanhã, e depois leia, e depois escreva tudo outra vez, porque só você pode expor sua ideia, ainda que não tenha a qualidade desejada ou pensa que ela tenha.
            Como um amante que nunca escreveu um verso, mas se ver poeta ao perder sua amada e é obrigado a lhe enviar cartas e mais cartas com os dizeres mais bonitos e sentidos e vividos que ele jamais pensou conceber e ela jamais acreditou existir. A tudo, dar-se o nome de poesia, porque diz que o amor é um verso a ser acabado — no caso do compromisso desfeito, um poema despedaçado.
            Mas toda forma de expressão pode ser válida conquanto a sua pena não seja mais arrogante que o sentimento por quem se escreve, por isso não o faça perder o raciocínio, muito menos a cabeça.
            Da minha parte, escrevo porque descobri essa fonte de prazer mais do que as dores de amor pelas quais já passei e que me fizeram perder tanto tempo. No entanto, depois de compreender a inutilidade dessas dores, escrevo mais e ainda consigo brincar com a ideia de que as senti com o propósito único de escrevê-las desdenhosamente.
            Por tudo isso, e por mim mesmo, eu tenho a sensação de que posso me imortalizar quando quiser no chá das cinco de alguma Academia e erguer um brinde à obra-prima escrita por mim simplesmente, sem outra pretensão que não fosse a de exercitar o ato em si.
            Então, se assim for, que você também possa começar a escrever, senão por outro motivo, para aumentar sua credibilidade pessoal, já sabendo de antemão que para os outros, você será apenas um vagabundo metido a escritor.


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Achel Tinoco nasceu na pequena São Domingos do Capim – PA e foi criado na Bahia, na fazenda Vila Ferreira, município de Ibirataia, sul do Estado, a 370 km da de  Salvador, onde reside.

Leia agora a entrevista com o escritor...

Achel Tinoco, conte um pouco de sua carreira como escritor?

Comecei a escrever por volta dos 16 anos, quando cheguei a Salvador para estudar. Escrevia poeminhas nos cadernos das colegas, e assim comecei. Em 1988 lancei meu primeiro livro de poemas, chamado OUTRA PARTE DE MIM, e em 1995 escrevi meu primeiro romance, chamado RETRATO SOBRE TELA, e não parei mais de escrever. Larguei tudo e fui me dedicar à escrita. Continuo sonhando...

Como foi que surgiu o escritor em você? Começou com poesia ou prosa?

Como quase todos os escritores, surgiu com a poesia. Meu pai gostava muito de ler, gostava de poesia, vivia a declamar poemas de Castro Alves. Acho que comecei a me interessar por isso. 

Você consegue viver com o dinheiro da venda de seus livros? 

Na verdade, ganho algum dinheiro com as biografias que escrevo. Apenas com a venda dos livros seria muito difícil, e eu já teria morrido de fome, rsrs. 

Você acredita que seu trabalho como escritor traz alguma relevância para a literatura?

Ah, sim, senão já teria desistido. Muitas vezes, tive vontade de desistir, de largar tudo e fazer outra coisa. Num país onde a maioria da população é constituída de pessoas com pouca ou nenhuma leitura, é quase impossível se viver apenas do que se escreve. Mas continuo a acreditar que só se faz um país melhor e mais justo com educação, acredito nisso, e luto por isso. Meu sonho era não ver mais nem um cidadão sem conhecer as letras, cegos, surdos, mudos. 

E hoje em dia, porque continua escrever?

Por amor a literatura. É tudo o que me faz bem, é a única coisa realmente que gosto de fazer na vida: escrever. Tenho 23 livros escritos, e acho que já é uma boa contribuição para aqueles que gostam das letras, dos livros, da leitura. 

Além de escrever, prática alguma outra arte?

Não. Já fui grande craque de bola, mas a idade me fez desistir, kkkk

Que livro você recomenda para os leitores do blog, e onde encontrar a obra? 

UM JARDIM PARA LEONEL, AS NUDEZAS SECRETAS DE ELEONORA, O DESCOBRIMENTO DO BRASIL PELAS CRIANÇAS, VOO LIVRE, e o mais recente, que será lançado dia 28 de agosto, chamado O CASTELO DE WILHELM HERMANN.  Nas livrarias Saraiva, Cultura, ou pelos sites das editoras.

E fale um pouco se seu último trabalho, que será lançado dia 28 de agosto, na Saraiva, Shopping Barra, O Castelo de Welhelm Hermann?

Neste livro conto toda a história da Praia do Forte, de Klaus Peters. Desde os primeiros moradores, a construção do Castelo de Garcia D'Ávila, as lendas do lugar, a extração do óleo de baleia. Entendo que este livro é de grande importância para os baianos, que decerto pouco sabem sobre aquele lugar fantástico. Além de minha homenagem a Klaus Peters que comprou tudo aquilo lá em 1970 e fez uma revolução no lugar. 

O Castelo de Wilhelm Hermann entrelaça a história da família Peters (família alemã que chegou ao Brasil no final do século XIX e trouxe contribuições significativas, como tantas outras imigrantes que aqui chegaram) com a do nosso país.

A cada capítulo, mesclo a vida de Klaus Peters com a de seu pai — o alemão Martin Friedrich Wilhelm Peters, que um dia sonhara, à época da Primeira Guerra Mundial, fazer do Acre um estado independente e tornar-se rei de um novo “país”.

Klaus Peters — nascido no bairro de predominância de imigrantes alemães, Jardim América, São Paulo —, com seu espírito aventureiro, viajou por todo o Brasil, confrontando o passado e o futuro de sua história, observando suas belezas e necessidades pelos lugares por onde passou.

Foi assim que Peters tornou-se um empresário de sucesso. Inovador, em tudo via  oportunidades. Procurado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, responsável pela construção de Brasília, desenvolveu toda a iluminação da rede viária da capital brasileira. Outro parceiro e amigo de grande peso foi o engenheiro João Augusto Conrado do Amaral Gurgel, fundador da Gurgel Motores, “cuja inteligência e o senso de humor ele admirava”.  

Comercializou palmitos, café... “Klaus Peters prosperava, parecia estar em todas as frentes, e muitas empresas ainda seriam criadas,” entre elas a MP – Empreendimentos e Participações Ltda., Pitangueiras S/A., Prodim Administradora de Bens Ltda., Porto Grande Hotel Ltda., Planagri S.R.L., Paragrícola S.R.L., Pelux.

Mas foi no Litoral Norte de Salvador, Bahia, que Klaus resolveu ficar até quase os últimos dias de sua vida, e construir o seu Castelo. “...Conseguiu realizar o sonho de transformar a Praia do Forte em um dos mais importantes polos de ecoturismo do mundo.”

- E obrigado pela atenção.. espero termos mais contato ao vivo.. pra trocarmos mais ideia... grande abraço!





--- Obrigado digo eu, Achel Tinoco!