terça-feira, 25 de março de 2014

Teresina - do 'DESIGUAL'

Teresina

São entranhas as suas bocas
Mas não estranho seus muros.

Por dentro da minha casa
Planejo um futuro para ti
THE.

Por que é Teresina e não Teresinha?
Dou-me melhor com as mulheres
Que com as cidades.

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sexta-feira, 21 de março de 2014

O Corpo - poema do 'O outro lado do olho'

O Corpo

cc                      corpo meu corpo
oo                      o....o outro corpo
rr                      corpo antropófago corpo
pp                      copo de ouro
oo                      oco como coco
                        fosco              ego
corpo              humano         bisonho      estranho      perfeitoimperfeitofeito        sem asas     enfeitefeitosósó   
                     com peito e medo   
você é meu braço                 você é meu braço
esquerdo                         direito 
esquerdo    (se fosses minha te pegaria)  direito
esquerdo     (pela cintura em alegria)            direito
           (pois só quero alegria alegria)
         (meu corpo se come em orgia orgia)
         (assim contamina a minha libido)     
(se você deixar te chupo o furico, tua língua e teu umbigo)
corpo humano            estranho em entranhas
em nomes                    que me mostram
truculentos temores              das antas aos bambas
finalizando com a ao invés do z  ninfa e anjo, eu e você
corpo humano corpo humano  copo humano
oco humano         fosco humano  ego humano   
     somos anos                            somos ânus
unha                                  pé
     sol                                  arranjo.


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quarta-feira, 19 de março de 2014

lágrima nua - do 'O outro lado do olho'

lágrima nua

lágrima nua, lágrima lua, noite e sonhos
madrugada fora de tom
noite, gozo em tua ...  a madrugada nua
lua.

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segunda-feira, 17 de março de 2014

Selfies e tatoos - poema de Robson Cunha - poeta de Teresina

Selfies e tatoos


Necessidade de sermos aceitos
é uma orla pela qual nós todos percorremos –
a fazermos parte de uma tribo, criaturas nominadas:
ninguém é insubstituível por si sendo, e morremos:
pobres crianças inermes e deitadas,
cujos braços cruzados a algum destino enviesado e indiferente
à consciência de outrem. . .

ROBSON CUNHA

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domingo, 16 de março de 2014

Você Sou - do livro 'O outro lado do olho'

Você       Sou

Sou seu Shrek verde.
Você, minha xereca vermelha.
Sou sua almofada rosa.
Você, meu calor, gostosa.
Sou sua pele marrom.
Você, meu chocolate bombom.
Sou seu sol amarelo redondo pesado.
Você, minha graça amarela amparo. 
Estou no seu olhar castanho
E você é minha castanha.
Sou sua bunda branca
E você é minha parte mansa.
Sou seu ouriçado
E você, minha macho.
Eu sou sua fortaleza laranja
E você é minha concubina lilás.
Eu sou seu almejo
E você é minha festejo.
Sou sua farra na cama.
Você é quem manda.
Sou sua culpa.
Você me abusa.
Sou seu pedaço capacho.
Você é minha ternura.
Sou seu algoz opaco.
Você é minha usura.
Sou suas cores, seus lábios.
Você é meu cio de lírios e vinhos.
Sou sua forma no ato.
Você é minha pétala e bis.

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sexta-feira, 14 de março de 2014

Pessoas inteligentes - poema do livro 'Desigual'

Pessoas inteligentes
Aos que fingem concordância

Pessoas inteligentes discordam e se gostam.
O amor também é bom quando amargo.


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quarta-feira, 12 de março de 2014

Cinco poemas da poeta Jordana Brito

Com prazer imenso que apresento cinco poemas da poeta, que conheci há pouco tempo e me deixou encantado com todo seu talento e liberdade poética, Jordana Brito.

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Amanhã,seu

Acorda esta manhã com o sorriso meigo que joga a exaustão pra lá
Lança o amor no ar
canta pra rir e chorar
faz o olhar falar
a canção dançar
o corpo tremer
e o sossego ficar

Giz

Parede não, era um muro que ali havia
Não tinha teto, teu rosto bronzeava-se com a luz do sol
e lavava-se com a chuva que caía
Parede não, era um muro que ali havia
Teus pés sujavam-se com  a terra do chão e teus joelhos também
quando por descuido você caía
Frutos das tuas corridas, alguns fios  de cabelo foram perdidos
Fruto da tua paciência, voltaram-te as belezas ativas depois de tanto ter escondido
Parede não, era um muro que ali havia
Sustentava teus desesperos quando de noite tua voz sumia
Parede não, era um muro que ali havia
Permanecia de pé quando sobre muros e paredes você discutia
"Parede não, era um muro que ali havia"
Olhando tua insistência em falar "muro"
porque era assim
contestando o mundo
que tua graça aos olhos alheios se via

6

Por fora, a pele fria, pelos arrepiados, mãos tremulas, pernas prontas para fugir em passos largos e ligeiros, respiração forte, olhos úmidos e cansados procurando os teus para mirar.
Por dentro, um grito rasgando as paredes do meu corpo, o sangue quente correndo em desespero pelas veias, batidas dolorosas, o eu sem direção, a audição oscilando o não dito por ti, o coração rejeitando sua função, a mente tentando entender, tentando trazer a razão.
Os sentidos devorando a alma, o ser, a carne fria revestida de querer, desejo, impaciência, cravada  a pureza da emoção que me cerca,o sentimento óbvio e totalmente transparente que liberta e prende em um único tom.
Enfim, o medo, o desconsolo.

Embriaguez

Traga-me uma dose de ti, eu preciso me embriagar.
Esqueça o correto, as instruções.
Traga-me teus suspiros, tuas paixões.
Deixe que o vento leve o que há de ser,
Traga-me o incerto, o duvidoso e transforme no "pra valer".
As rimas são pobres, mas por ti eu as faço, desfaço.
Traga-me uma dose de ti, eu preciso me embriagar.
Me embriagar de amor, me embriagar, apenas amar.
Traga-me o que é teu, o que tu és.
Esqueça os outros, o tamanho do caminho, vou embriagada seguindo teus pés.


Eu amo
O sereno
O inquieto
A barulhada
O silêncio
O ter
O não ter
O odiar
O amar
O ser
A contradição
A concordância
Abraços
E a solidão

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Todos os poemas de Autoria de Jordana Brito



Leia mais as belas poesias da poeta em seu blog Dois Cafés e meio:


Solidão - do livro 'O outro lado do olho'

Solidão

Hoje olhei o mundo como se o tivesse visto pela primeira vez:
senti agonia.


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Degustação- do livro 'O outro lado do olho'

Degustação

Eu me sinto só dentro de mim 
e parece que não há nada nesse mundo que engula essa solidão.
Acho que eu mesmo terei que engolir e depois vomitar.


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Worm - poema do livro 'O outro lado do olho'

Worm

Tantas belas. Tantas feras
E eu aqui minhoca
Comendo terra.


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Fantasia - poema do livro 'Desigual'

Fantasia

O sinal que vi em sua alourada coxa esquerda
Me fez suar no banheiro daqui de casa.


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segunda-feira, 10 de março de 2014

Nós - poema da talentosa poeta Teresinense Jéssica Dias

Nós

   Mãos e toque
cheiros e arrepios,
   Boca, fala
língua, doce
   Dentes dor
unhas e costas
   Seio e boca
saliva, corpo
   Boca & sexo
sexo & boca
sexo & sexo
garganta, uivo
   Gozo e infinito
boca e beijo
   Abraço e sonho.

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Jéssica Dias

Leia mais dela em seu blog: http://morangoseseusmofos.blogspot.in/?m=1 ---








Imaginação agreste - poema do livro 'O outro lado do olho'

Imaginação agreste

A uva nuca dela na frente
Por trás o roxo olho meu comendo
A desnuda ameixa sua.


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sábado, 8 de março de 2014

Síndrome de JAS - poema do livro 'Desigual'

Síndrome de JAS


Estou em guerra e o inimigo sou eu que vou contra você.


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Eu - poema do livro 'O outro lado do olho'

Eu

Couto

Coito.

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sexta-feira, 7 de março de 2014

Eu digo - poema inédito

Eu digo

Hábitos noturnos
três horas da manhã
silêncio consumo
transformações, visões, solidões, risadas
tudo é néon e brisa na madrugada.

Lá fora, mundo, mudo, invado
o que desconheço e só imagino.
Já aqui dentro, outro mundo inquieto
que penso que vejo
subo do declínio.

Habitando profundo
quase todos os dias vejo amanhecer
os pássaros sussurrando
o amarelo que vem azul, do mundo.

Não sinto sono
sinto vontade de viver
poucas vezes, de morrer
sinto que sinto uma alavanca
que faz a máquina andar
há esse pulsar e finco
ar, cheiro, luz e mar
preciso, eu digo.

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Espelho - poema do livro 'Desigual'

Espelho

Todas as pessoas são desprezíveis.

Eu sou o mais desprezível de todos?


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quinta-feira, 6 de março de 2014

Conquista - poema do livro 'O outro lado do olho'

Conquista


Cada beijo seu em mim é um estalo de paixão.

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