sexta-feira, 30 de maio de 2014

Amável Mente - poema do livro de poemas 'Autorretrato' de Tarciana Ribeiro



Breve o lançamento do livro 'Autorretrato' da poeta Tarciana Ribeiro. 
Uma querida e amada amiga e escritora de grande talento. 
Não digo isso, de seu talento, por nossa amizade, mas digo sim, pois já tive sua Obra, que será lançado pela Editora Publique Já!, em mãos e pude lê-la, e, literalmente, estou apaixonado por toda liberdade tocante que há em seus versos.  

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Poemas - Canibaversos




Noturno


Noturno, o gato caminha pelo muro.
No meio corpo, não faltam álcool e absurdos.
Sem você, perco o mundo.

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Nós


Sou todo amor.
Vazio quando você não for.
Eis o mistério do amor enquanto nós.

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A flor


Estrela brilha e não cai.
Dor pulsa e não sai.
A flor está cor lilás.

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Onde ir


Assim que amanhecer, vou dormir.
Assim que amanhecer minha alma
descubro para onde ir.

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Sentimentos


Todos os méritos estão no silêncio
que há entre mim e a lua.

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Você


Quando chove
toda vez
sinto falta do que me comove.

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Inexistência


O tempo não passa
e não para.
Se existe algum tempo, eu não existo.

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...


Todo dia eletrochoque.
A alma o poço engole.
Meu coração é forte.

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Fábula


Cada sopro de lembrança
o vazio que dança.
Essa fábula não tem fórmula.

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Incolor


Desolado
você não está ao meu lado.
Sem amor a vida não tem cor.

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Tormenta


Chove dentro
saudade sem cura
sinto tormento.

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...


Quem muito se apega
muito se apaga.

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Vida


Não notícias.
Quero faíscas. 



 


Estes são poemas que estão sendo escritos nesse período de construção do 'Canibaversos', meu mais novo livro de poesias, que será lançado em junho de 2015. 
Estes poemas, não necessariamente serão publicados, mas fazem parte do processo de criação do livro e com certeza têm grandes chances de estarem no 'Canibaversos.'


terça-feira, 13 de maio de 2014

Sua beleza - do 'O outro lado do olho'

Sua beleza

Meus olhos são fracos perto de sua beleza fico vibrado perto de sua beleza
Meus olhos são fracos perto de sua beleza fico vibrado perto de sua beleza
Meus olhos são fracos perto de sua beleza fico vibrado perto de sua beleza
Meus olhos são fracos perto de sua beleza fico vibrado perto de sua beleza
Meus olhos são fracos perto de sua beleza fico vibrado perto de sua beleza
Meus olhos são fracos perto de sua beleza fico vibrado perto de sua beleza
Meus olhos são fracos perto de sua beleza fico vibrado perto de sua beleza
Meus olhos são fracos perto de sua beleza fico vibrado perto de sua beleza
Meus olhos são fracos perto de sua beleza fico vibrado perto de sua beleza
Meus olhos são fracos perto de sua beleza fico vibrado perto de sua beleza
Meus olhos são fracos perto de sua beleza fico vibrado perto de sua beleza
...
                                                           Hipnoticamente    ...



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Clique no link abaixo e leia o livro:


segunda-feira, 12 de maio de 2014

Canibaversos


Informo com prazer para quem curte meus poemas. 




Comecei a escrever o livro em 06 de abril de 2012 e pretendo finalizar seus escritos em março de 2015. O lançamento está para a partir de junho de 2015, mas o título e o conceito já estão definidos. 


Se você procurar aqui no blog e na minha página no Facebook, encontrará alguns poemas inéditos, que podem ou não serem publicados no 'Canibaversos'. 

Sobre essa publicação aos poucos trago mais informações em José Augusto Sampaio e aqui no Blog.

Por enquanto deixo vocês com o poema que traz o nome, em seus versos, do meu futuro livro:

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Fome

Determino
Canibalismo:
Canibaversos
Moídos.

Tons singelos.
Aços cítricos.
Lisérgicos domínios.

Poema na barriga
Sede na intenção
Antropoemia aos vivos ouvidos
Aos olhos, horizonte e paixão.

Insone, sinto fome
Canibaversivo, madrugo degustação.


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 Até a próxima e até 2015! 

 


Pergunta Filosófica e Poesia Concreta. - poema do "O outro lado do olho"

Pergunta Filosófica e Poesia Concreta.

quando pensamos                            ...\\\///...
                                                             p  a   r   a

onde vão (onde vamos) onde vão           o  s
                                                                       p
                                                                       e
                                                                       n
                                                                         s 
                                                                          a
                                                                         m
                                                                       e
                                                                       n
                                                                       t
                                                                       o
                                                                          s

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Clique no link para ler o livro completo:

sábado, 10 de maio de 2014

Poema inédito

Oco sólido

A vida é tão cheia de dor
Que não sabemos qual a cor!
Castanho dos olhos
Vermelho horror
Roxo amor...

Tudo se esvai
Escapulindo pelos poros
Esvaziando mais
O oco sólido.

A vida é tão cheia de cores
E somos inodoros
Ocos incolores
Prisioneiros da promessa
Do amor sólido
Ao sorriso que resta
Para o resto próprio.





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quarta-feira, 7 de maio de 2014

sexta-feira, 2 de maio de 2014

O Desabrochador - poema de Tassiano Simões do "O Livro das Iluminações"

O Desabrochador


Tassiano brotou serpenteando
Ao lado de um manguezal
Que se eclodiu como efeito
Da colisão do mar escoltado de sal
E o doce do rio Itariri.

E ali, emaranhado encruado à beleza nativa
E que nunca mais saiu de suas lembranças
Andando de lado junto ao batalhão de siris
Alguns rosados, outros vermelhos
E outros derradeiros
Ele lambuza-se lama
E nas brancas marítimas terras
Das largas e silenciosas praias do Conde
Onde venta calmo   manso    quase andando
Para que você esqueça até de seu nome.
Seguindo sua trilha, chega a Siribinha Outra praia de sua vida
Onde vai nadar sem esforço
Para a ilha do Cavalo Russo, ainda moço
Banhar de água quente e salobra
Pular das raízes erguidas
E suficientemente fortes dos manguezais.
E pelas correntezas
Abstraindo-se sem perigo
Seu corpo é levado como forma de gratidão Para outro rio amigo.
Assim, Simões desabrochou bebendo água do São Francisco
Atravessando grandes distâncias, sem medo
Abrindo o peito
Como um Desabrochador de quem está vivo
Sem reservas ou juízos
Para quem implora equilíbrios
Em desequilíbrios.

Tassiano Simões, mesmo que sejas mais um dos inquilinos perdidos, vai e dá luz aos aflitos.
Disse um anjo anamórfico

Sobre mim, erguido.


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Leia o livro completo clicando no link abaixo: