domingo, 2 de fevereiro de 2014

Delícias - poema inédito

Delícias

Estou certo
Vocês pensam poesia.

Eu impero
O castanho dos meus olhos
Para quem me fecha as bocas e os poros
Ou abrisse coxas em alegrias.

Sou poeira    pó        poema (in)correto
Enérgico    
Cansanção   
Incrédulo                        Canção
O gosto na língua
O sabor na saliva
O profundo
A boca
O expressivo vivo lascivo inquilino rosto
Fabulosas delícias
Madrugada que se faz ouvir
Intrínseca.

Minha alma abraça vastidão. 


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