sexta-feira, 15 de maio de 2015

Canibal - poema recitado em vídeo



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Canibal


Sou canibal.
A luz do sol toca minha pele
a devoro sem teorias e teses.
 

Sou canibal.
A brisa refresca minha alma
engulo essa dádiva
que me sara.
 

Sou canibal.
O mar batiza-me água e sal
degusto oceano
de forma natural.
 

Sou canibal.
Sob a força misteriosa da fé
como vasto a luz que vier.
 

Sou canibal.
Sua voz para meu coração
saboreio tons
do amor em fusão.
 

Sou canibal.
Reflexo em seu olhar
abocanho-te, mesmo se matar.
 

Sou canibal.
É de lei tudo ser alimento
você, a lua, o céu
o movimento.
 

Parte e tudo
sou extensão, loucuras
curas e abusos.
 

Canibal, mastigo da paz
aos surtos.

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