sábado, 9 de novembro de 2013

Mulher de corpo ausente

Mulher de corpo ausente

Mulher de calcanhar branco e de vidro
De voz tola
De lábios surrados falsos
De olhos foscos
De corpo gordo
Que fingi ser magro
Mas quando nu, é gordo e caído.
De pele branca e cheias de sinais
Como se quisesse avisar a todos sobre sua condição amoral.
Mulher de corpo ausente
Me pergunto, se de alguém você gosta, além de seu umbigo?
Você ama mesmo seus filhos?
Chego a duvidar, pois tenho certeza que não ama seu marido
Ele é apenas a sua garantia de futuro garantido.
Mulher de corpo ausente és falsa, é um marte
Dos pérfidos e inventados martírios.

Mulher de corpo ausente
Dê graças a Deus que ainda exista gente
Que acredita em sua conversa insuficiente.

Já que é covarde e fugida
Tome esse poema de presente.


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